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30 de novembro de 2013

Análise de Séries: Fronteiras do Universo

Títulos: A Bússola de Ouro
              A Faca Sutil 
              A Luneta Âmbar
Autor: Philip Pullman
Páginas: Total de 1412 páginas
Tradutoras: Eliana Sabino e Ana Deiró
Editora: Objetiva
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Um mundo paralelo ao nosso e totalmente incrível foi o que me atraiu nessa trilogia. Ursos de armaduras, bruxas e daemons são criaturas que fazem parte da história e estão ao lado de Lyra e Will. Tudo começa com a garota, órfã, que possui duas habilidades e vai usá-las durante a série com o objetivo de salvar seu melhor amigo. Will aparece somente no segundo livro e assim como Lyra ele também tem alguns dons que vão ajuda-lo no decorrer da série. 

Philip Pullman foi bastante corajoso ao criar essa história, uma vez que aborda temas muito fortes do campo religioso e físico. Em certos períodos dos livros a leitura é rápida e fácil de desenrolar, enquanto em outros é possível ficar dias em uma mesma parte por ser incrivelmente monótona, mas apesar disso o autor soube desenvolver muito bem.

28 de novembro de 2013

Quem é Você, Alasca? | John Green

Título Original: Looking for Alaska
Autor: John Green
Páginas: 229
Tradutor: Rodrigo Neves
Editora: WMF Martins Fontes
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Acho que não sou a única pessoa do mundo que tem um caso de amor e ódio com o Jonh Green. Ele é capaz de criar enredos incríveis, com personagens incríveis e lugares mais incríveis ainda. Mas é claro que, durante a história perfeita de Quem é Você, Alasca?, ele faz questão de partir nosso coração em milhões de pedaços. 

O livro é narrado por um adolescente que acaba de sair de casa para estudar em um internato no Alabama e para encontrar o seu "Grande Talvez". Miles é típico garoto solitário, magrelo e, obviamente, que não tem amigos e tem uma peculiaridade: é viciado em últimas palavras.

26 de novembro de 2013

O Lado Bom da Vida | Matthew Quick

Título Original: The Silver Linings Playbook
Autor: Matthew Quick
Páginas: 256
Tradutor: Alexandre Raposo
Editora: Intrínseca
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Estava querendo ler esse livro há um bom tempo, mas sempre colocava algum na frente. Então um dia eu vi que não queria ler nenhum dos livros que eu tinha aqui e me lembrei d’O Lado Bom da Vida. 

Pat Peoples é um homem com distúrbios psicológicos que acaba de sair de uma instituição psiquiátrica, que ele chama de “lugar ruim”. O problema é que ele não consegue se lembrar de forma alguma o que fez para parar lá. A única coisa que se lembra é que sua esposa Nikki pediu um tempo do casamento, e ele acredita piamente que esse “tempo separados” irá acabar logo, logo. Para isso, ele resolve mudar vários de seus comportamentos que não eram bons no casamento. Com isso, começou a enxergar "o lado bom das coisas".

21 de novembro de 2013

As Violetas de Março | Sarah Jio

Título Original: The Violets of March
Autora: Sarah Jio
Páginas: 304
Tradução: Ronaldo Luis da Silva
Editora: Novo Conceito
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Eu ganhei As Violetas de Março de uma amiga há um tempinho, mas só agora decidi que precisava ler um romance de verdade. E tenho que dizer: não me enganei na minha escolha. 

Emily é uma jovem escritora bem-sucedida que tem uma vida toda pela frente. Após seu marido, Joel, a deixar por outra mulher, ela resolve passar o mês com sua tia Bee em uma ilha que visitava quando era criança. 

16 de novembro de 2013

Análise de Séries: Maze Runner

Títulos: Correr ou Morrer
  Prova de Fogo
  A Cura Mortal
  Ordem de Extermínio
Autor: James Dashner
Páginas: Total de 1575 páginas
Tradutor: Henrique Monteiro
Editora: Vergara & Riba
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Lembre. Corra. Sobreviva.

 
Essa é a frase que marca uma série em crescimento e com grande potencial. Constituída por uma trilogia inicial e um quarto livro derivado da mesma, a saga se inicia com um garoto chamado Thomas preso dentro de uma caixa metálica e sua única lembrança é o próprio nome. Ele vai parar em um local chamado Clareira onde muitos outros como ele se encontram. Já no início do primeiro livro, chamado Correr ou Morrer, eu me preenchi com uma sensação que não me abandonou durante a leitura deste ou dos posteriores: agonia.

Um minuto se passou. Dois. Ele olhava em todas as direções, mas via apenas a escuridão; apalpou as paredes de novo, procurando um jeito de sair. Porém não havia nada, apenas o metal frio. Gemeu de frustração; o eco de sua voz amplificou-se no vazio, como o lamento fantasmagórico da morte. Os ruídos foram sumindo aos poucos e o silêncio retornou. — Correr ou Morrer

Em Maze Runner o autor cria uma espécie de suspense psicológico e nos leva a sentir o mesmo que o personagem e a querer cada vez mais terminar uma página com o propósito de esclarecer todas as dúvidas. Assim como Thomas, não sabemos onde ele está e do que se tratam todos os desafios enfrentados por ele e os amigos no mundo criado por James Dashner.

O Mundo
                 
Uma coisa que me deixou tão nervoso lendo essa série é que tudo que ocorreu pode acontecer em um futuro não muito distante. A história se passa no nosso mundo, porém com uma realidade muito mais devastadora, tema presente em outras distopias atuais. O que diferencia esse universo de outros é a maneira como o autor tornou a história convincente, criando fatos para explicar como o mundo que conhecemos hoje chegou até ali.

Enredo

Os livros são escritos em terceira pessoa, sendo que Thomas está sempre no centro da obra. No primeiro livro da série tanto ele quanto os outros se focam em fugir da Clareira e para isso eles têm que descobrir o segredo de um labirinto repleto de criaturas perigosas. O que eles e nem nós imaginávamos é que sair daquele lugar era um dos muitos outros testes que viriam pela frente.

Ao longo da trilogia inicial percebemos que a história foi mentalmente construída para afetar não somente quem faz parte dela, mas quem está conhecendo ela. Você acompanha Thomas querendo tanto quanto ele colocar um fim no incômodo criado pela falta de memória e pelo mundo em desastre.

O enredo conta com a presença de tecnologia avançada, um vírus altamente contagioso e que pode levar uma pessoa a um completo estado de loucura e uma organização manipuladora e impiedosa chamada C.R.U.E.L (Catástrofe e Ruína Universal: Experimento Letal).

Personagens
                
Thomas é o personagem principal e tudo gira em torno dele, porém existem outros que são essenciais para o desenvolvimento da história. Teresa, Minho, Newt, Chuck e Brenda foram os que eu considerei mais chocantes e participativos no desenrolar de um ou mais livros.

O protagonista é um personagem complexo, tudo o que vemos vem dele e por isso durante a história podemos acabar sendo influenciados pelos seus pensamentos. Thomas não é meu personagem favorito, na realidade eu não sinto nada por ele além de desgosto. Apesar de ser extremamente inteligente ele age por impulso e por ter passado por momentos difíceis acaba confiando em ninguém além de si mesmo.

Teresa será a única personagem “secundaria” (ninguém aparece sem uma razão na série) que comentarei. Não por ela ser mais importante que os outros, mas porque para mim ela é a personagem mais complexa e também a minha favorita. Para começar ela é a primeira garota a aparecer na Clareira e sua chegada acaba com tudo que os que já viviam ali acreditavam, além disso, ela traz uma mensagem consigo e permanece desmaiada por um longo tempo.  Sabemos que Teresa é especial não somente por ser uma garota, mas também por ela ter uma ligação especial com Thomas. No decorrer da história muitos leitores passam a não gostar tanto de Teresa, mas ainda assim é impossível negar o quanto ela é marcante.

Seus olhos azuis brilhando e olhando para lá e para cá, tendo respirações profundas. Os lábios rosados tremiam quando ela dizia algo baixinho entre os dentes uma e outra vez, de uma forma que era indecifrável. Então disse uma frase, com sua voz rouca e tempestuosa, mas clara.
— Tudo vai mudar agora. — Correr ou Morrer

A série superou minhas expectativas e se tornou a minha favorita desde que a li. Não me decepcionei com a leitura e acho que todos os que leram se surpreenderam com a história. É importante lembrar que o quarto livro, Ordem de Extermínio, se trata de personagens diferentes e em um momento anterior, mas que não deve deixar de ser lido por conter respostas para muitas perguntas criadas durante a trilogia inicial.

14 de novembro de 2013

Branca dos Mortos e os Sete Zumbis & Outros Contos Macabros | Fábio Yabu

Título: Branca dos Mortos e os Sete Zumbis & Outros Contos Macabros
Autor: Fábio Yabu
Páginas: 200
Editora: Globo Livros
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Para ser sincera, não sou fã de livros de terror. O motivo óbvio é o medo que eu sinto quando leio coisas do gênero. E quando eu digo medo, quero descrever aquele frio na barriga, suor frio e mil pesadelos que tenho em uma só noite (já podem me chamar de maria-mole). Acontece que apesar de tudo, resolvi pegar Branca dos Mortos e os Sete Zumbis para ler e, por Deus, não me arrependo.

11 de novembro de 2013

Sobre Histórias de Fadas | J. R. R. Tolkien

Título Original: Tree and Leaf
Autor: J. R. R. Tolkien
Páginas: 118
Tradução: Ronald Kyrmse
Editora: Conrad
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Estava passeando pelos meus canais favoritos no YouTube, quando me deparei com uma tag, 13 Livros para Ler em Um Dia, no canal da minha amiga Jess. Devo confessar que de todos os livros que ela indicou, o que mais me chamou atenção foi o Sobre Histórias de Fadas, por três motivos: o nome, a capa e o autor. A obra contém um ensaio, apresentado na Universidade de St. Andrews em 1938, e um conto, publicado em 1947. 

Em seu ensaio, Tolkien analisa e comenta diversas obras de literatura infantil, a fim de mostrar e defender sua teoria de que “histórias de fadas” são, na verdade, um gênero literário mais indicado ao público adulto. Na obra, é citado o Belo Reino, o local onde se passam as histórias de fadas. 

O autor liga o Belo Reino aos principais sentimentos humanos, que, por sua vez, são elementos necessários para os adultos: fantasia, recuperação, escape e consolo. Tolkien crê que as crianças optam por gêneros literários mais realistas, mas não significando deixar a fantasia de lado. Ele afirma que as histórias de fadas são confundidas pelos adultos com fábulas, e que isso é passado para as crianças. Além disso, ele questiona se as histórias devem mesmo acabar sempre com o famoso "final feliz".

O reino das histórias de fadas é amplo, profundo e alto, repleto de muitas coisas: todas as espécies de animais e aves se encontram por lá; oceanos sem margem e estrelas incontáveis; uma beleza que é um encantamento, e um perigo sempre presente; alegrias e tristezas agudas como espadas. 

Em “Folha por Niggle”, Tokien nos conta a história de um pintor não muito bem-sucedido. Niggle tinha uma longa viagem a fazer, mas ficava adiando-a com o pretexto de terminar o seu quadro: uma grande árvore. Mas acontece que o homenzinho era frequentemente interrompido, seja por outras tarefas que tinha que fazer, seja pelo seu vizinho, que tinha uma enfermidade na perna e precisava constantemente da sua ajuda. 

Certo dia, Niggle se vê impedido de terminar o quadro, pois o dia de sua viagem tinha chegado e não podia mais adiá-la. Depois de muito tempo trabalhando arduamente numa espécie de prisão, Niggle é liberado e pode voltar para casa. Chegando lá, depara-se com sua árvore e percebe que sua falta de paciência, controle do tempo e imaginação o impediam de completar sua obra.

Apesar de esperar mais do livro justamente por ser uma obra do Tolkien, posso dizer que ele me surpreendeu, principalmente com o conto. É bem curto, fácil de ler e, apesar da maior parte ser o ensaio, não é entediante.

10 de novembro de 2013

Nota Introdutória


Olá! Meu nome é Ana e eu resolvi criar o Roendo Livros para passar para vocês um pouco do meu mundo literário. O blog será destinado à resenhas, sugestões de leituras, quotes dos livros que mais gostei e quaisquer outras coisas relacionadas a livros e cultura pop. Enfim, espero que o projeto dê certo e que vocês, leitores, gostem do que verão por aqui!