Esse post é um resumo de um artigo entregue para a disciplina de Leitura e Produção de Textos da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), do curso de Ciência e Tecnologia.
O artigo, baseado no livro Mensagem de Uma Mãe Chinesa Desconhecida (Editora Companhia das Letras, 2011), traz como tema central o sofrimento das mães chinesas em decorrência da cultura do país, que determina que os bebês do sexo masculino são os únicos herdeiros dignos da família tradicional chinesa. Em virtude do extremismo cultural em relação ao gênero, na China, quando uma menina é concebida, assassinatos, abortos e abandonos são frequentes, pois a criança é considerada inútil perante a sociedade. Assim, entre essas opções, muitas vezes as mães chinesas preferem abandonar suas filhas para que elas possam ter uma vida mais digna.
Desde a consolidação da sociedade, a mulher sempre teve pouca influência e era considerada apenas como um objeto de procriação. Na idade média, a exclusão do gênero feminino se tornou cada vez mais intensa, o que futuramente deixaria consequências inevitáveis. Na China, por exemplo, o extremismo cultural tem levado a morte de inúmeras mulheres e crianças do sexo feminino, uma vez que essas não possuem nenhuma importância socioeconômica no país. Outro fator social que tem levado a morte de meninas é a politica do filho único, que é uma lei implantada na China que permite apenas um filho por casal. Após ter sido modificada em 2014, os casais em que um dos cônjuges seja filho único podem ter mais um filho caso o primeiro seja uma menina.