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29 de julho de 2015

Doze Contos Peregrinos | Gabriel García Márquez

Título: Doce Cuentos Peregrinos
Autor: Gabriel García Márquez
Páginas: 256
Tradução: Eric Nepomuceno
Editora: Record
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A primeira vez que eu ouvi falar dos escritos do colombiano Gabriel García Márquez, foi no 2° período de jornalismo, durante uma das aulas de Introdução ao Jornalismo, ministrada pelo professor Cláudio Tognolli.

Gabriel García Márquez nasceu em 1928 na aldeia de Aracataca, nas imediações de Barranquilla, Colômbia. Autor de alguns dos maiores romances do século XX e mestre do realismo mágico latino-americano, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1982. Entre as suas principais obras estão Cem Anos de Solidão, O Amor nos Tempos do Cólera, Crônica de Uma Morte Anunciada, Notícia de um Sequestro e Memória de Minhas Putas Tristes.

Quem sabe como eu sou, não duvida o quão o jornalismo literário me agrada e me fascina. As boas histórias acrescentadas com detalhes minimalistas, a imaginação do leitor que atravessa as linhas de cada página, o texto coberto pelo estilo de escola europeia - tipo de escrita detalhista que aplicamos no jornalismo – são os pontos principais que se destacam no livro Doze Contos Peregrinos. Com a sua própria experiência, García Márquez aprofunda-se nos contos de histórias que ele ouvira há tempos.

Durante uns dois anos anotei os temas que iam me ocorrendo sem decidir o que fazer com eles. Como não tinha em casa um caderno de anotações na noite em que resolvi começar, os meus filhos me emprestaram um caderno escolar. Eles mesmos o levaram em suas mochilas de livros em nossas viagens frequentes, com medo de que fosse perdido. Cheguei a ter 64 temas anotados com tantos pormenores que só faltava escrevê-los. (pág. 10)

Como você já sabe, são 12 histórias selecionadas e narradas pelo autor. Lá, você encontrará personagens “da vida real”, como por exemplo, um rapaz sem nome, paranoico e preocupado com a esposa que sumiu justo numa hora desnecessária; o verão de duas crianças sapecas, porém, estrategistas para resolver um único caso estranho em seu próprio lar; além do rastro de sangue na neve que uma moça jovem deixara ao ter se machucado de uma forma proposital e que, no final das contas, levou o marido apaixonado ao profundo desespero. 

Fora estas, as demais personagens também te prendem num conjunto fantástico descrito pelo autor. E além de resgatar nas suas lembranças de como ele chegou a estes 12 contos nas 256 páginas contidas, Gabriel García Márquez escreve com sentimento, ternura e simplicidade o que este livro pode trazer. Vale a pena a leitura!

5 comentários :

  1. Olá Ana Clara!

    São poucos os contos que li, porque esses poucos que li, sempre que estava familiarizada com os personagens a história acabava rs. Por isso acabo evitando. Acredito que esse cada conto deve satisfazer, pois 256 páginas acho que dá pra contar mais detalhadamente, se bem que são 12. Não conhecia, mas com tantos livros pra ler, acredito que não ele não seria uma prioridade agora rs.

    Abraços!

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  2. Oi Ellen!

    Gosto bastante de contos, apesar de não conhecer muito bem do jornalismo literário. A maioria das pessoas que estudam Jornalismo e Direito gostam muito do Gabriel García Márquez, já eu não sei se gostaria tanto assim. Acho que comentei com você que morro de vontade de ler Memória de Minhas Putas Tristes, né!? Muito boa a resenha!

    Beijo!

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  3. Oi Ana,
    Preciso ler algo do Garcia Marquez para ontem. Faz anos que quero ler Cem Anos de Solidão, mas o livrinho caro, eim? Não encontro por menos de 40. Mas quero ver se compro esse ano.
    Quanto a Doze Contos Peregrinos, não sei se leria, visto que não curto mto contos, mas a proposta é interessante.
    Abraço,
    Alê
    www.alemdacontracapa.blogspot.com

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  4. Eu li o mês passado e estou maravilhada. É o meu primeiro livro lido do "Gabo". O primeiro de muitos, pois já iniciei outro livro de contos dele: Olhos de cão azul. Muito bom também! Abraços,
    Drica.

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  5. Eu li o mês passado e estou maravilhada. É o meu primeiro livro lido do "Gabo". O primeiro de muitos, pois já iniciei outro livro de contos dele: Olhos de cão azul. Muito bom também! Abraços,
    Drica.

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