Há muito tempo que eu não lia um livro em quadrinhos, e, principalmente, um livro voltado ao corpo da mulher, precisamente sobre a vulva ou a vagina e toda sua revolução. A intenção da sueca Liv Strömquist em A Origem do Mundo foi apresentar aos leitores a verdadeira história cultural da vagina e da sexualidade feminina, contrapondo o patriarcado.
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10 de outubro de 2018
27 de junho de 2018
Mais Que Amigos | Lauren Layne
Bom, fazia muito tempo (!) que eu não lia uma comédia romântica para um público jovem adulto. E é claro que o título desta obra já caracteriza um clichê nítido: uma “amizade colorida” entre a jovem Parker e o garanhão Ben. Os dois se conheceram há seis anos na faculdade e de lá para cá sempre cultivaram uma amizade sincera, divertida e espontânea. Até que os dois, nesse percurso todo, decidiram morar juntos.
Parker Blanton carrega, na história, todo o estereótipo de uma garota perfeita: atraente, inteligente, divertida e bem sucedida no trabalho com apenas 22 anos. E isso me irritou um pouco nesse contexto carregado de clichês. Pô! A garota não tem nenhum defeito? É tudo tão lindo assim mesmo na vida dela?
Assim como Parker, Ben Olsen é o cara perfeito: bonito, adora treinar na academia, ótimo comunicador e extrovertido com todos ao seu redor. Todas as garotas de Portland o desejam — até as amigas de Parker. Eu realmente torci o nariz para esse ponto que cita como os personagens principais são “perfeitos”. Mas percebi, no decorrer da leitura, que tudo isso fazia parte de uma história clichê mesmo.
Parker Blanton carrega, na história, todo o estereótipo de uma garota perfeita: atraente, inteligente, divertida e bem sucedida no trabalho com apenas 22 anos. E isso me irritou um pouco nesse contexto carregado de clichês. Pô! A garota não tem nenhum defeito? É tudo tão lindo assim mesmo na vida dela?
Assim como Parker, Ben Olsen é o cara perfeito: bonito, adora treinar na academia, ótimo comunicador e extrovertido com todos ao seu redor. Todas as garotas de Portland o desejam — até as amigas de Parker. Eu realmente torci o nariz para esse ponto que cita como os personagens principais são “perfeitos”. Mas percebi, no decorrer da leitura, que tudo isso fazia parte de uma história clichê mesmo.
A gente conseguiu contornar todos os clichês sobre homens e mulheres serem amigos, por que não superaria o clichê de que o sexo estraga a amizade?
Como a sinopse apresenta, Parker leva um pé na bunda de seu namorado Lance. Para a jovem, o mundo desaba. Então ela decidiu se arriscar na mesma aventura de seu melhor amigo, Ben, um mulherengo de primeira, que a cada final de semana, fica com uma garota só para sexo casual. E tchau.
A princípio, Ben não concordou com a decisão de Parker. E é aí que a vida dos dois começa a girar interminavelmente, como uma roda-gigante, para encontrar uma “solução” para que Parker perceba que não é assim que a banda toca — típica atitude de caras machistas que acham que só homens podem fazer o que quiserem.
O clichê de toda essa história passa por percalços nas decisões tomadas pelos jovens. A leitura, diluída em capítulos divididos para cada personagem, corre bem. A narrativa de Lauren Layne é descritiva e isso me agrada, pois o leitor poderá imaginar cada cena perfeitamente graças aos detalhes contados por ela. É quase um diário pessoal.
A capa é realmente para chamar a sua atenção, então caso você esteja disposto a ler uma história que você já saberá qual é o final logo de cara, mas mesmo assim quer seguir adiante, indico esse livro. Mais Que Amigos é quase uma cura caso você esteja naquela ressaca literária, já que é uma leitura bem leve!
Título Original: Blurred Lines
Autor: Lauren Layne
Páginas: 223
Tradução: Alexandre Boide
Editora: Paralela
Livro recebido em parceria com a editora
Autor: Lauren Layne
Páginas: 223
Tradução: Alexandre Boide
Editora: Paralela
Livro recebido em parceria com a editora
15 de junho de 2018
Depois da Queda | Dennis Lehane
Reviravolta. Essa é a principal característica que tenho para definir Depois da Queda. A história de Rachel Childs, uma jovem jornalista, é longe de qualquer clichê que você espera de alguém que é filha única e por consequência do destino não conheceu o pai. Após ter várias crises de pânico, a vida não deixa nada barato para a protagonista, que acaba sendo sofrendo várias decepções e se envolve em um ato violento. Assim, além de tentar encontrar o pai, ela vai em busca de si mesa.
Sua mãe, Elizabeth, passou a vida inteira escondendo entre amarguras e desprezos a identidade do pai de Rachel. Mas, por quê? É aí que mora o xis da questão. Lehane cria, então, uma personagem com o gênio forte, marcada pela criação complicada. Uma curiosidade é que, os 14 livros lançados pelo autor, esse é o primeiro narrado sob o ponto de vista de uma mulher.
Não encare essa história, caro leitor, como algo que “já sei como tudo isso vai terminar”. Não. Não sabe. Repito: este livro é recheado de reviravoltas. Rachel vai do céu ao inferno. Para cada página, um novo desafio. Uma nova surpresa. Um sentimento tóxico permanente.
Muito bem descritivo, Dennis Lehane exibe a história de Rachel em detalhes, coberta de medos, angústia, dores e amores, além de outros personagens que se desencadeiam no decorrer da trama. A história da protagonista me fez refletir bastante sobre todas as dificuldades que eu mesma encontrei no caminho e a forma como lidei com elas.
A única coisa que talvez tenha me incomodado um pouco foi o final aberto, que deixa que o próprio leitor imagine o que, de fato, aconteceu. É claro que isso não desmerece a obra de um dos escritores contemporâneos de tramas policiais mais elogiado pela crítica.
Não me estenderei nesta resenha. Não por desdém — jamais! Mas pelo impacto que esta história me causou. Se eu puder te dar um conselho, seria entregar-se a esta leitura como Rachel Childs entregou à vida para que ela voltasse a ter sentido: sem superficialidades, embora com tantas quedas no meio do caminho.
Sua mãe, Elizabeth, passou a vida inteira escondendo entre amarguras e desprezos a identidade do pai de Rachel. Mas, por quê? É aí que mora o xis da questão. Lehane cria, então, uma personagem com o gênio forte, marcada pela criação complicada. Uma curiosidade é que, os 14 livros lançados pelo autor, esse é o primeiro narrado sob o ponto de vista de uma mulher.
Não encare essa história, caro leitor, como algo que “já sei como tudo isso vai terminar”. Não. Não sabe. Repito: este livro é recheado de reviravoltas. Rachel vai do céu ao inferno. Para cada página, um novo desafio. Uma nova surpresa. Um sentimento tóxico permanente.
Muito bem descritivo, Dennis Lehane exibe a história de Rachel em detalhes, coberta de medos, angústia, dores e amores, além de outros personagens que se desencadeiam no decorrer da trama. A história da protagonista me fez refletir bastante sobre todas as dificuldades que eu mesma encontrei no caminho e a forma como lidei com elas.
A única coisa que talvez tenha me incomodado um pouco foi o final aberto, que deixa que o próprio leitor imagine o que, de fato, aconteceu. É claro que isso não desmerece a obra de um dos escritores contemporâneos de tramas policiais mais elogiado pela crítica.
Não me estenderei nesta resenha. Não por desdém — jamais! Mas pelo impacto que esta história me causou. Se eu puder te dar um conselho, seria entregar-se a esta leitura como Rachel Childs entregou à vida para que ela voltasse a ter sentido: sem superficialidades, embora com tantas quedas no meio do caminho.
Título Original: Since We Fell
Autor: Dennis Lehane
Páginas: 392
Tradução: Sergio Flaksman
Editora: Companhia das Letras
Livro recebido em parceria com a editora
14 de abril de 2017
A Vida Que Ninguém Vê | Eliane Brum
Talvez alguns leitores do Roendo Livros saibam que eu sou estudante de jornalismo, que, aliás, me formo em dezembro deste ano como comunicóloga com habilitação em jornalismo. E talvez vocês desconheçam quem é a Eliane Brum. Tenho quase certeza disso. Mas quem se importa, não é mesmo? Até por que, jornalista não deve ser protagonista. São os donos das histórias que nós – jornalistas – contamos que merecem toda atenção de vocês, leitores, ouvintes ou/e telespectadores. É o nosso dever, como porta-voz da comunicação, dar voz a quem merece ser ouvido.
29 de dezembro de 2016
Meus Fracassos na TV | Felipe Pena
Os bons também fracassam. Essa foi a minha constatação ao terminar de ler Meus Fracassos na TV, escrito pelo jornalista, professor, escritor e psicólogo Felipe Pena. A princípio, logo na introdução, Felipe cita a seguinte frase: "O fracasso me subiu a cabeça". E é claro que a citação me fez lembrar daquela música da Pitty, Fracasso, sabe? Bom, independente de termos sim ou não a trilha sonora para leitura, o autor fracassou. Mas tenhamos calma, caro leitor. Fracassar é bom, esqueceu?
12 de setembro de 2016
Pureza | Jonathan Franzen
A minha dificuldade maior não foi enfrentar as 616 páginas desse livro, mas, sim, tentar entender quem é a Pip Tyler. Devidamente, eu parei na página 67 antes de conseguir engatar realmente na leitura. Será que a primeira impressão é a que fica, caro leitor?
29 de julho de 2016
Voltar Para Casa | Toni Morrison
Voltar Para Casa é a história de dois irmãos: Frank e Ycidra — que carinhosamente é apelidada por Ci. Sim, sabemos. Mas são dois irmãos que viveram anos separados por um motivo triste, porém, preciso: Frank teve que enfrentar a Guerra na Coreia, por isso abandonara a irmã em sua cidade natal, na Geórgia.
1 de julho de 2016
O Peso da Gravata & Outros Contos | Menalton Braff
Título: O Peso da Gravata & Outros Contos
Autor: Menalton Braff
Páginas: 171
Editora: Primavera Editorial
Livro recebido em parceria com a editora
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Autor: Menalton Braff
Páginas: 171
Editora: Primavera Editorial
Livro recebido em parceria com a editora
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Há muito tempo eu não lia um livro de contos. Ou melhor: há muito tempo eu não lia um livro de contos que fugia dos finais felizes e das fábulas generosas, que se carregavam nos detalhes de cada história.
10 de junho de 2016
Romance Moderno | Aziz Ansari
Título: Romance Moderno
Autor: Aziz Ansari (com Eric Klinenberg)
Páginas: 288
Tradução: Cristian Schwartz
Editora: Paralela
Livro recebido em parceria com a editora
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Além de ser uma pesquisa aprofundada, onde o autor conta com a colaboração do sociólogo Eric Klinenberg para profundas avaliações e mais alguns personagens, Azis Ansari também escreve de uma forma engraçada. Existe humor em uma pesquisa sobre relacionamentos na era digital.
26 de abril de 2016
Beijo na Testa é Pior Que Separação | Felipe Pena

Autor: Felipe Pena
Páginas: 180
Editora: Primavera Editorial
Livro recebido em parceria com a editora
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Não sei se vocês sabem, mas sou fascinada por crônicas. E um livro que chamou a minha atenção foi este, citado logo no título, escrito por Felipe Pena. Eu nunca tinha lido nada dele e sobre ele. Mas tudo tem a sua primeira vez, né?
29 de julho de 2015
Doze Contos Peregrinos | Gabriel García Márquez
Título: Doce Cuentos Peregrinos
Autor: Gabriel García Márquez
Páginas: 256
Tradução: Eric Nepomuceno
Editora: RecordCompre aqui
A primeira vez que eu ouvi falar dos escritos do colombiano Gabriel García Márquez, foi no 2° período de jornalismo, durante uma das aulas de Introdução ao Jornalismo, ministrada pelo professor Cláudio Tognolli.
8 de julho de 2014
O Menino que Pintava Sonhos | Duca Leindecker
Autor: Duca Leindecker
Páginas: 152
Editora: L&PM Editores
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Em um universo totalmente envolvente, o músico e escritor, Duca Leindecker, mergulha em um mar de sentimentos onde traz a ternura e a curiosidade numa leitura intensa. Pois é desta forma que se resume o seu terceiro livro lançado no ano de 2013 pela editora L&PM Editores, o exemplar O Menino Que Pintava Sonhos.
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