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24 de junho de 2023

TUDUM 2023


A primeira edição do Tudum aconteceu em janeiro de 2020 e foi icônica. Inclusive tem post aqui sobre ele, e lendo você consegue ter uma ideia do quanto o festival já era enorme e divertido desde aquela época. Ele chegou a acontecer online também, por causa da pandemia. Mas a gente tava com saudade de um eventinho presencial né? E a edição de 2023 (que aconteceu do dia 16 ao dia 18 no Ibirapuera) veio aí pra provar que conseguiria sim ser ainda maior e melhor!

Lógico que eu precisava dar aquela conferida e trazer um post cheio de fotos e informações do festival da Netflix, um evento brasileiro gratuito que se tornou mundialmente famoso por trazer atores internacionais, novidades, ativações e conteúdos incríveis das séries que a gente mais gosta.

Já começa lindo pela fachada!

Falando assim parece até publi, mas vou contar a verdade sobre o festival. A primeira coisa é que os ingressos foram distribuídos pelo Sympla de forma gratuita, e isso gerou fraude. Cada pessoa poderia retirar um ingresso por CPF, até três ingressos por conta, mas vimos muitas pessoas vendendo esses ingressos, o que é ilegal e gerou confusão, claro.

Depois que, mesmo com ingresso você não tinha a garantia de entrada no evento. Como assim? O pavilhão estava sujeito à lotação, e quando isso acontece, só entra uma pessoa quando outra sair e assim por diante. Mas como tinha muita coisa pra fazer e o evento acontecia das 12h até as 21h, a gente sabia que as pessoas não sairiam dali rapidinho. Prevendo um caos no sábado, a gente chegou as 8h30 da manhã kkkk e valeu a pena! Então vou contar tudo que a gente conseguiu fazer e estandes que não tivemos coragem de chegar perto.

Já chegamos ganhando o copo do festival. Lá tinha bebedouro disponível e pipoca grátis sempre que você quisesse, o que eu achei incrível (e é algo que já tinha em 2020 e eles mantiveram).

Assim que entramos fomos direto para o segundo andar. A ideia era fazer ou agendar as coisas mais concorridas assim que a gente entrasse e eram lá que estavam todas elas. Sabíamos que depois seria impossível chegar perto de algumas atrações, mesmo com agendamento. E eu estava certa, a fila depois ficou ridícula, em todas elas!

Todos os brindes que pegamos nos estantes: posters, bottons e rolou até cervejinha!

Então de primeira fomos para Heartstopper. O quarto do Charlie estava sem fila, assim como o fliperama, então entramos direto. Eles deixavam a gente subir na cama, mexer na bateria, nos livros, nas roupas. Simplesmente perfeito, quartinho de milhões. Já no fliperama a gente podia jogar na garrinha pra conseguir um donut igual na série! Não tive sorte no donut, mas ganhamos um bottom. Aliás! Todos os estandes tinham brindes, seja bottom, poster, pin!

É óbvio que não ia deixar de tirar uma fotinha no quarto do Charlie, protagonista de Heartstopper, uma das minhas séries preferidas da atualidade

Depois fomos para o Koreatown, que tinha vários cenários de muitos dramas, além de uma área de alimentação com comida coreana. All of Us Are Dead, A Advogada Extraordinária, Round 6... Sim, você podia jogar Batatinha Frita 1, 2, 3, cabo de guerra, tirar fotos nos cenários, em cabines, enfim! Muito fofo. Eu não sou uma pessoa que curte muito drama, mas faz parte do meu trabalho (pra quem não sabe, eu trabalho com eventos de cultura coreana aqui em SP também ), então foi muito gratificante ver esse espaço lindo.

A entrada pro Koreatown, com várias atrações muito legais!

Aí seguimos para o espaço do Cobra Kai. Esse foi INCRÍVEL! Eu tava meio assim de entrar no espaço por pura vergonha haha mas as pessoas que estavam trabalhando ali eram muito fofas e acolhedoras. Eu não tirei foto pois era um estande totalmente imersivo, mas vou deixar meu vídeo aqui para vocês verem um pedacinho da experiência. Você podia pintar a cerquinha do senhor Miyagi, entrar no Miyagi-Do e fazer um teste de equilíbrio, bater muito nos bobs (os bonecos que são utilizados para praticar luta em academia) no Cobra Kai e no Presas de Águia a gente não chegou a entrar pois estávamos atrasadas para... Wandinha!

Esse foi o primeiro agendamento que eu fiz correndo, já sabendo que iria lotar. A área contava com o pátio da escola Nevermore, a pista de dança do baile (em que você podia fazer a dancinha da Wandinha com staffs muito queridos e talentosos), o quarto da Enid e Wandinha e também a parte escondida, que só era liberada se você estralasse os dedinhos. Lá o atelier do Xavier aparecia, cheio dos desenhos dele. Do lado de fora do quarto uma atriz caracterizada de Wandinha tocava violoncelo, e logo do lado tinha até a moto do Tio Chico, com o próprio, para mais momentos de fotos. Nesse eu entrei sozinha e uma das Wandinhas me ajudou tirando as fotos, depois de eu ter prometido que ela poderia me torturar kkkk gente, esse foi perfeito!

Detalhes do quarto da Enid e da Wandinha

Entramos no estande da Bud Zero que tinha degustação e espaço de atrações de Round 6 e Sintonia. Aliás, esse espaço só era acessível para maiores de 18 anos, e era muito legal! Infelizmente só fiz videozinho dele também, pois foi tudo rapidinho. Ganhamos duas Buds temáticas das duas séries numa sacolinha fofíssima.

Fomos ainda no quarto da Aimee de Sex Education. Tinha o cenário do posto (aquele, daquele momento esperado, que não vou dar spoilers), mas acabamos não entrando, por causa da fila. Depois passamos no corredor dos armários de Eu Nunca (#TeamBen) e subimos novamente para ir andar no roller de Stranger Things. Desse eu não tenho foto, só vídeozinho, mas logo atrás tinha o cenário do cemitério, em que a gente podia escontrar a Max, e lápides um tanto quanto emocionantes. Quem viveu sabe!

Cenários de quarto dos personagens pisam demais! Esse aqui é o da Aimee, de Sex Education. Que saudade dessa série, gente!

Com licença, só dou moral para quem é #TeamBen, beijos.

O cenário do cemitério de Stranger Things. Adorei tirar essas fotos!

Fotinho na carruagem Bridgerton pois impossível não pensar
na Ana, né?

Conseguimos ainda entrar numa parte do estande de One Piece para ver os figurinos e props usados nas filmagens do Live Action, e na carruagem de Bridgerton. De fora vimos o resto das atrações que estavam lindas, tanto a fachada do castelo quanto o pomar da Rainha. Ainda tinha uma praça de alimentação gigante e lugares para descanso (o que é bem importante, depois de tanta dança, luta, patins e correria).

Estandes que não conseguimos entrar por causa da fila ou que decidimos nem tentar foram os de Bridgerton, Sandman (pois era o mesmo cenário da CCXP que já tínhamos tirado fotos em dezembro), You, Emily em Paris, Casamento às Cegas (que você podia arrumar até um date), o navio de One Piece, The Witcher, Resgate 2 e Agente Stone.

Num geral posso dizer que foi um eventão incrível. Isso que nem falei das atrações internacionais que estiveram aqui como Henry Cavill, Gal Gadot, Chris Hemsworth, Maitreyi Ramakrishnan, India Amarteifio, Corey Mylchreest e Nicola Coughlan, entre muitos outros!

Apesar do frio e das filas, é um evento que curto muito e pretendo voltar sempre que possível. E aí, você foi no Tudum também? O que mais gostou e o que mais sentiu falta no evento?

16 de dezembro de 2022

Encontro com Iris Figueiredo & Chico Felitti

No último dia 30 fui convidada para um encontro com o Chico e a Iris em SP, lá na Companhia das Letras, para representar o Roendo Livros. Os autores foram apresentar seus lançamentos e conversar um pouco com os parceiros da editora sobre seus processos de escrita e outras coisinhas mais que vou contar para vocês.

O autor Chico Felitti falou sobre Rainhas da Noite (que é um livro de memórias, de pessoas que de fato existiram na cena LGBTQIAP+ de São Paulo), seu processo de escrita e de onde surgem suas ideias. Ele falou muito sobre a violência arquival que cerca a história dessas protagonistas, sobre como a falta de registros afeta muitas pessoas, que somente tem suas histórias contadas de forma oral, a partir do que os vivos se lembram.

Chico diz que Rainhas da Noite possui personagens muito ambíguas, que ajudaram a comunidade de uma forma muito ampla mas são odiadas até hoje e que é aí que mora a beleza do livro. Para não vilanizar ou passar pano para Andrea de Mayo, Jacqueline Welch e Cris Negão, o autor trabalhou muito e ouviu o máximo de gente possível, principalmente por telefone na pandemia, mas que mesmo assim algumas histórias continuam em segredo a pedido dos entrevistados — coisas que ele vai levar consigo a sete chaves.

O processo de Chico também é um tanto quanto caótico segundo ele. Tende a ser até meio doentio: uma vez que ele encontra uma história nova para contar, vai até o fim, sem parar um segundo sequer. Mas mesmo assim diz ser um processo muito prazeroso.

Eu já conhecia Chico através do podcast Modus Operandi, por ter sido um dos convidados da Mabê para um episódio do Caso Bizarro (que agora vai virar seu próprio podcast). Logo percebi que Chico Felitti trabalha bastante com conteúdos de hype, tanto para a Folha quanto para si. Acho que inclusive vocês ouviram falar dele esse ano por causa de outro podcast, A Mulher da Casa Abandonada, que deu muito pano pra manga.

Já a Iris Figueiredo escreve coisas totalmente diferentes, misturando suas experiências de fã (o amor por Rouge, RBD, Fresno, Strike e claro Taylor Swift) com sua literatura. Lembrar da paixão de querer estar perto dos artistas que ela ama ajudou muito no seu processo de escrita, e foi algo que refletiu bastante em Um Passo de Cada Vez.

O livro conta a história de Mari, uma personagem secundária de outro livro da autora, que ela quis trabalhar mais. A personagem anda sofrendo bullying na escola e para aguentar até o fim das aulas ela se apoia nas músicas da sua banda favorita, Tempest. E por acaso eles anunciam um show na cidade da Mari, que vai fazer de tudo para viver um momento único.

Iris disse que gosta muito de escutar e contar as histórias dos adolescentes que são seus fãs, para conseguir de algum modo representá-los. Apesar de ter trabalhado bastante com essa temática, ela disse também querer arriscar outros caminhos na escrita.

A autora começou escrevendo para adolescentes por ela mesmo estar nessa fase na época, mas Iris tem ideias que fogem um pouco disso e pretende nos apresentar novidades no futuro. Ela ainda disse que o luto pode vir a refletir em sua escrita por causa de suas perdas recentes, dando um tom bem diferente do que ela apresentou aos leitores até agora.

O encontro acabou com os dois assinando os livros que ganhamos e tirando fotos com todo mundo (na verdade também recebemos o primeiro volume de À Procura do Tempo Perdido e Vermelho, Branco e Sangue Azul, além de uma ecobag xuxu beleza <3). Deu até tempo de mostrar para o Chico que ele esteve no meu Spotify Wrapped e dar um abração na Iris. Os dois são maravilhosos e merecem todo amor do mundo!

Apesar de muito diferentes em suas temáticas, Chico e Iris tem algo em comum: a obsessão que os move a contar novas histórias para o mundo. Inclusive estou lendo os livros e logo vocês tem resenhas mais detalhadas sobre ambos por aqui também.

6 de julho de 2022

26º Bienal Internacional do Livro de São Paulo


Por incrível que pareça eu nunca tinha ido numa Bienal. Pensei que esse ano não seria diferente, mas o universo sorriu para mim e eu aproveitei. Então bora contar como foi o primeiro dia da Bienal do Livro em São Paulo, que aconteceu no último sábado, 02 de julho!

A Expo Center Norte (que é onde o evento está acontecendo esse ano) abria suas portas às 10h e cheguei por lá uns 40 minutos depois disso. Nem acreditei no tamanho da fila de entrada, a essa altura dando a volta quase completa no quarteirão. Eu e minhas amigas ficamos duas horas nessa empreitada, rs. Sim gente, duas horas para entrar na Bienal. Essa parte foi bem confusa mesmo e parece que a logística não melhorou muito nos outros dias.

Banheira no stand da Companhia das Letrinhas
Assim que entramos, passar na catraca com o ingresso foi bem fácil e então seguimos para o pavilhão. Pegamos o mapa do evento para conseguirmos fazer um planejamento por onde começaríamos e eu tinha dois objetivos principais — pegar o livro do Modus Operandi e ver o painel das autoras, juntamente com o Ivan Mizanzuk, que aconteceria às 19h. Ou seja, até lá tinha um tempão para aproveitar e passear pela feira inteira.

Acontece que absolutamente tudo tinha fila, haha. O stand da Intrínseca estava com uma fila gigantesca, assim como o da Submarino por exemplo. Mesmo assim conseguimos entrar em todos os stands, pois tivemos paciência e ficamos até a Bienal fechar. Além dos autógrafos, painéis, variedades, descontos e lançamentos, os stands ofereciam brindes nas compras (ou mesmo só passando por lá) e cenários para o momento blogueira.

Dito isso, vou dar alguns conselhos para os que ainda irão para a Bienal, baseado na minha experiência e do que presenciei no primeiro dia do evento. Começando por onde encontrar livros com descontos bons, o maior conselho é: tenha paciência e procure entrar em vários stands antes de fazer a sua primeira compra. Um dos livros que eu queria na editora que o publica estava quase 20 dinheiros mais caro do que na Submarino, por isso foi importante olhar com calma. Aliás, a Submarino está com vários kits incríveis do King que vem com brindes muito legais, mas estavam sem o leitor de código de barras (assim você precisava perguntar para os atendentes o valor dos livros).

Kit da Intrínseca veio com marcadores, bottons, kit de post it e essa ecobag de milhões. O túnel com os livros coloridos da Intrínseca é um dos cenários mais requisitados do evento! 

Brindes? Os stands da Companhia das Letras e da Intrínseca estavam com marcadores nas estantes, era só pegar. Mas sei que muitas outras editoras fizeram o mesmo e eles acabaram rapidinho, então eu mesma não peguei. Na Submarino, junto com a sua compra, eles colocam um marcador da Skoob e também ganhei adesivos da Darkside (que aliás, só está presente nesse stand). Na Amazon eles deram um marcador de páginas do Kindle que é muito fofinho. Já a Intrínseca foi o amor da minha vida e deu um kit lindão para os parceiros.

Os cenários e painéis para fotos provavelmente vão ter algumas filas mas elas andam rapidinho. Existem staffs disponíveis em alguns deles para tirarem as fotos, mas sempre tem uma pessoa que está ali fazendo o mesmo que você e que pode te ajudar.

Eu, Mari e Tats no cenário da Buzz, que foi o maioral apenas haha

Quanto aos autógrafos, sei que a Bienal organizou uma parte e soltou as senhas no site deles. Tudo esgotado pelo que vi, mas ainda existe esperança. A Carol Moreira e a Mabê Bonafé do Modus Pod deram autógrafo até para quem não tinha senha! Muitos autores ficam no próprio stand da editora que os publica para esse momento e você pode acessá-los dessa maneira.

Vá com roupa confortável, leve água e algum lanchinho se possível. Existe praça de alimentação mas ela tá sempre lotada e não é tão barata. Os banheiros que ficam nos extremos da feira são os mais vazios e sem fila também, sempre bom verificar antes de entrar em mais fila. Existem muitos locais para descanso para dar aquela pausa e recuperar as energias.

Por último...  Planejamento é tudo! Faça uma listinha de tudo que você deseja, em qual stand você gostaria de passar e se tem algum bate-papo que quer ver, isso ajuda muito. E tenha paciência, afinal, o evento é enorme e bem cheio.

No site da Bienal vocês encontram informações sobre a programação, mapa do evento, como chegar, como comprar ingressos e muito mais. No meu Insta deixei mais fotos da Bienal, das compras e brindes para os curiosos de plantão, além de um vídeozinho onde dei uma geral em tudo. 

E aí, nos vemos na próxima Bienal do Livro?

7 de julho de 2020

FLIPOP 2020 | Festival de Literatura Pop Será Online Esse Ano!


Vocês conhecem a FLIPOP? É o Festival de Literatura Pop promovido pela Editora Seguinte, selo jovem da Companhia das Letras. O evento é totalmente voltado para a literatura jovem adulto e geralmente acontece em São Paulo, contando com o apoio de várias outras editoras. Porém, como já sabemos, devido às dificuldades impostas pelo novo coronavírus, esse ano o festival será online e gratuito!

A FLIPOP 2020 ocorrerá entre os dias 9 e 12 de junho no canal oficial da Editora Seguinte. Serão quatro lives por dia, com palestras, mesas de discussões e bate-papos com autores muito legais. Confiram a programação completa abaixo. 


Todas as mesas do festival terão sorteios, e uma das formas de concorrer é preenchendo este formulário. Para mais informações e detalhes sobre a programação, acessem o site oficial da FLIPOP.

29 de janeiro de 2020

Tudum, o Festival da Netflix


A Netflix resolveu que ia ser icônica também fora das telinhas, para além da CCXP, e assim foi criado o Tudum, o festival do serviço de streaming. Dos dias 25 à 28 de janeiro, no Pavilhão da Bienal do Livro em São Paulo, o público pôde se divertir nas experiências imersivas das séries e filmes que a gente mais ama. Como se não bastasse isso, a Netflix também trouxe convidados nacionais e internacionais para o festival, incluindo a Maisa, Whindersson Nunes, Maíra Medeiros, Lana Condor e Noah Centineo! Por sorte, eu estive lá para mostrar um pouquinho do que rolou para vocês! :3

Quem quisesse fazer parte do festival podia pegar um ingresso por CPF no site oficial do Tudum, que te redirecionava para o Sympla. Como sou ansiosa, assim que virou o dia para a "compra" dos ingressos, fui bem doida escolher o dia que eu iria. Peguei para o dia 25, primeiro dia do festival, então as impressões serão exatamente do que rolou por lá logo no começo (as coisas podem ter mudado nos outros dias).

A rampa de acesso às experiências, vista de cima.

Para chegar lá a Netflix ofereceu translado gratuito das estações Paraíso e AACD-Servidor, coisa que foi bem útil para ir e também voltar para o metrô. Ponto mais que positivo!

Todos os staffs estavam devidamente uniformizados e a grande maioria bem instruída. Chegar no pavilhão foi fácil, com muita orientação. Aí é que começaram as filas. Felizmente a staff que estava organizando era topíssima e fez um esquema muito doido lá, pois o gradeado só ficava em uma parte da fila, o resto se estendeu para o gramado. E era MUITA GENTE mesmo. Chegamos por volta das 12:45h e entramos lá pelas 14:30h. Não vi ninguém discutindo, brigas ou coisa do gênero (e isso no evento inteiro).

Logo na entrada a Netflix já fez um funk do Tudum e colocou um túnel cheio de luzes para a galera. Quando você saía de lá, dava de cara com o logo GIGANTE do festival. Do lado direito ficava o Palco Hawkins (principal) e à esquerda o estúdio de Sintonia, onde você podia gravar uma música de verdade. Um pouco mais ao lado era a rampa de acesso para os dois andares com as experiências.

 
No primeiro andar as experiências eram diversas. Você podia tirar foto no cenário de The End of The F***ing World, Barraca do Beijo, ir para um ateliê de roupas do filme Modo Avião, fazer poções ou um ritual nos stands de Sabrina e entrar no quarto do Eric de Sex Education para fazer uma transformação com as drags incríveis que estavam por lá o dia todo.

Sendo bem bruxa SIM no stand da Sabrina + uma fotinha do que estava rolando no quarto do Eric!

Nesse andar você também podia curtir o Palco Greendale comendo uma pipoquinha ou tomando raspadinha. Tudo por conta da Netflix, é claro.

Ah, mas eu não esqueci da maior atração do Tudum, que é Para Todos os Garotos: P.S. Ainda Amo Você. O festival providenciou uma réplica do Corner Cafe que a Lara Jean e o Peter frequentam no filme, e o melhor? Você podia comer lá também. Não eram muitas opções, mas todas em preços razoáveis. 

Uma vista maravilhosa do Palco Greendale e a fachada do Corner Cafe, respectivamente.

Já no segundo andar existiam experiências de Stranger Things (inclusive um fliperama e a piscina de Hawkins!!), Atypical, o banheiro que o Otis faz suas consultas em Sex Education, leituras de tarot de Sabrina, uma barbearia de Sintonia (você podia sair de lá com um blindado haha) e claro, mais coisas de Para Todos os Garotos, como, por exemplo, o quartinho da Lara Jean.

Perfeitinho foi esse cenário de Sex Education!
A Intrínseca, que é parceira aqui do blog, estava lá com um stand muito charmoso, inclusive com um lugarzinho pros leitores tirarem fotos e mostrarem seu amor pela Jenny Han. A C&A estava vendendo camisetas em um preço que achei justo (se não me engano as mais caras eram 40 dinheiros) e existia uma área bem vasta com opções variadas de alimentação, inclusive vegetariana (não verifiquei se vegana também).

Nesse andar, além da pipoca, também distribuíram algodão doce com o palito que pisca. Todas as atrações tinham algo para você "ganhar", seja uma foto profissional, uma poção, um pôster... Sério, nem tenho o que dizer.

Mas o stand que eu mais queria e que não consegui ir por causa da fila giganteeeeeeeeeeeeeeeeesca era um ateliê da Netflix em que você podia ganhar uma camiseta ou ecobag com estampas de Stranger Things, Sex Education ou Sintonia.

O quarto da Lara Jean, que tava a coisa mais linda + a cozinha da casa dela no stand da Intrínseca.

Importante também dizer que a Netflix pensou em todo mundo: tinha até plaquinha do banheiro das mulheres (na dos homens tinha uma também, só esqueci da foto), o que eu achei justíssimo e extremamente importante! 

<3
Óbvio que tudo teve fila. Eu fiz parecer nas fotos que quase não tinha ninguém por lá, mas a realidade é que o meu eu blogueira esperou o momento certo em todas as fotos para não aparecem as quase 10 mil pessoas que estavam no Tudum. E é claro que eu não consegui e nem quis entrar em tudo e tá tudo bem (pensando bem, acho que seria praticamente impossível conseguir essa proeza em apenas um dia de festival). De qualquer maneira eu curti muito o festival e fiquei mega feliz.

Espero que futuramente existam ainda mais atrações e que o festival consiga se manter e até crescer bastante, pois é um jeito muito legal da gente se aproximar e poder viver um tiquinho das coisas que a gente gosta. Eu, por exemplo, gostaria muito que tivessem experiências de Black Mirror, The Good Place, Lúcifer é várias outras coisas, é claro... E vocês?

Estava tudo muito bom, muito lindo, mas a pergunta que não quer calar é...


Espero muito que vocês tenham gostado do post! Beijos e até a próxima!

13 de agosto de 2019

Tudo Sobre a FLIPOP 2019!


O Festival de Literatura Pop — FLIPOP, voltado aos jovens leitores, aconteceu nos dias 2, 3 e 4 de agosto no Centro Cultural São Paulo (CCSP) e levou vários autores a se encontrarem com seu público através das mesas e sessões de autógrafos. O espaço também contou com muitas editoras incríveis expondo seus livros, que também puderam se conectar um pouquinho mais com seu público.

As salas onde aconteceriam as mesas, a área das editoras e dos autógrafos e mesmo as áreas externas do CCSP estavam lotadas de leitores de todas as idades. Muitos pais com seus filhos, grupos de amigos, gente de todo tipo! ♥

Pude prestigiar o evento na sexta e no sábado, já que a Editora Seguinte (a criadora da FLIPOP) convidou o Roendo Livros para aproveitar o Festival, e eu como boa representante da Ana e do nosso querido site, me diverti muito e anotei discussões muito pertinentes levantadas nas mesas nos dois dias que estive presente. Então pega um cafézinho e vem comigo!

Como contar nossas histórias? foi uma conversa mediada pela Thati Machado, com os convidados Lavínia Rocha, Thaís Rodriguez e Vitor Martins, todos autores brasileiros, fortes nomes de representatividade no país, que vieram falar um pouquinho da importância de não ter estereótipos e variedade na literatura. Thati começou perguntando se os autores escreviam sobre representatividade de modo consciente ou se era algo natural, e a resposta foi unânime entre eles, de que a escrita sempre fluiu de modo a colocar um pouquinho de si ali.

Vitor comentou um pouco sobre escrever personagens gays dentro do padrão esperado e como foi libertador poder descobrir outros caminhos para a criação a partir daí, além de contar sua própria história de auto conhecimento e de como percebeu seus personagens sendo parte disso também.

Lavínia falou de seu papel na representatividade enquanto autora negra, escrevendo personagens negros. Ela salientou que no entanto ela sempre teve uma qualidade de vida acima da média da população negra brasileira, por isso é importante que existam mais autoras negras para falarem de aspectos da vida que ela não consegue abranger em sua escrita, e assim incluir o máximo de realidades possíveis. Já Thaís explicou um pouco dos estereótipos do autismo, e da importância de ser mulher e falar sobre isso, já que normalmente mulheres aprendem a esconder os sintomas e raramente descobrem que estão dentro do espectro autista!

Representatividade muda o modo como a gente se vê e como vê o mundo. — TS Rodriguez

Um dos espaços da Editora Seguinte na FLIPOP. Ali você podia conhecer algumas obras publicadas pela editora e ganhar brindes exclusivos!

Em Uma mesa traiçoeira a autora americana Erin Beaty falou sobre seus livros O Beijo Traiçoeiro e A Missão Traiçoeira, sobre seu processo de escrita, sua inspiração em Mulan e o caminho que os personagens irão seguir no final da trilogia. A mediação foi feita pela Tamirez Santos do Resenhando Sonhos e contou com a participação dos fãs leitores fazendo suas perguntas.

Abrindo o coração na internet com Bruna Vieira, Guilherme Pintto e Matheus Rocha foi uma das mesas mais legais do sábado (só não ganhou do K-pop no meu coração, que irei dedicar um post todinho logo mais) e tratou sobre criadores de conteúdo que "cresceram" na internet e escolheram abrir a sua vida para o mundo, independente do hate levado ou não. Essa mesa teve a mediação da Frini Georgakopoulos que foi um espetáculo a parte, uma pessoa incrível e sensível, com questões muito pertinentes a serem discutidas, como qual é o conteúdo que os convidados escolhem compartilhar com seus seguidores e como isso tudo os afetou durante a vida.

Mesa sobre Romances de época, com Carina Rissi, Babi A. Sette e Paola Aleksandra, com a mediação de Larissa Siriani, no Espaço Missão.

É importante salientar o papel da FLIPOP em dar esse espaço para que os leitores tenham a oportunidade de conhecer e conversar com os autores que admiram. Erin teve sessão de autógrafos e respondeu à todos, mas não somente ela teve essa atitude. Nossos autores brasileiros também foram maravilhosos com seu público, os atendendo da melhor forma possível. Fiquei encantada com a proximidade que a FLIPOP proporciona, já que o clima dentro do evento é muito agradável, de amizade.

Muito obrigada Editora Seguinte pelo carinho de nos convidar, a experiência foi maravilhosa e desejamos que todos os leitores algum dia possam sentir o que senti no evento. Se vocês quiserem saber ainda mais do que rolou, posso fazer até um vídeo (já que gravei várias coisas por lá), é só comentar aqui em baixo!

Quer saber mais sobre a FLIPOP? Vem aqui: http://www.flipop.com.br/

15 de junho de 2019

Um Post Para Quem Planeja Morrer Um Dia


Eu sei que nem todas as pessoas têm um agente funerário preferido. Na verdade, muitas delas nem devem conhecer um agente funerário (como diria o senhor Omar "trágico, seu Julius"), e algumas inclusive estão se perguntando os motivos de terem chegado até esse post.

Caitlin Doughty, é escritora e youtuber, mas também pode acrescentar nessa lista que ela é a minha agente funerária preferida de todos os tempos. Por sorte ela veio ao Brasil recentemente e a editora DarkSide (que já havia lançado o sucesso Confissões do Crematório e está lançando Para Toda a Eternidade, ambos de Doughty) convidou seus leitores a participarem de um bate-papo, seguido de uma sessão de autógrafos com a Caitlin, aqui em São Paulo.

Então ontem me dirigi até a Ugra Press, na Rua Augusta, sem muitas expectativas. O caso é que, quando você fala para as pessoas que gostaria de trabalhar com os mortos, você dificilmente vai ouvir empolgação, mas sim um misto de curiosidade e repulsa. Apesar da morte ser inevitável, nossa sociedade criou métodos de esconder os seus mortos, distanciar as pessoas do luto e do que é de fato ter contato com um corpo que passou "dessa para melhor".

Mas nem sempre foi assim! E pode ser que o papel de mudar como a morte é vista em nossa sociedade parta de mim, de você leitor, ou mesmo de Caitlin, que já começou a discutir a cerimônia de despedida de nossos entes queridos, de formas dinâmicas, interessantes e principalmente de um modo leve, como deveria ser.

Se não havia entusiasmo até entrar na galeria onde o evento aconteceria, assim que cheguei lá, já me senti em casa. O medo do julgamento pelo interesse em assuntos um tanto quanto "esquisitos" aos olhos dos outros foi desaparecendo conforme fui observando o público e conversando com os presentes. Muitas pessoas compareceram à Booktour, na verdade, e eu mais uma vez fui positivamente surpreendida, principalmente pelo fato de que a morte mais uma vez nos uniu, e de maneira divertida.

Cerca de 150 pessoas receberam suas senhas para os autógrafos com a Cait, e mais pessoas ainda aguardavam alguma chance de ter contato com a autora. Quando ela entrou no local do bate-papo os brasileiros a receberam com gritos de entusiasmo e Caitlin não deixou por menos. Ela começou dizendo que a nossa maneira de receber as pessoas é bem diferente do que ela está acostumada e que ela estava muito feliz por isso, pelo modo como as pessoas tratavam com gratidão e respeito o seu trabalho (diferentemente dos Estados Unidos, segundo a autora).


A mediadora foi a Raquel Moritz, do Pipoca Musical, que nada mais é que uma das editoras da DarkSide (e cuida da linha DarkLove, onde garimpa autoras incríveis para serem publicadas pela caveirinha), ou seja... foi muito incrível! Mas uma das partes mais legais e memoráveis com certeza foi quando a Raquel perguntou sobre o que é um dia ruim na vida de um agente funerário.

Caitlin se divertiu contando que, um dia desses, um dos corpos que deveriam chegar em sua agência, se perdeu. A companhia aérea enviou o corpo para Washington ao invés de Los Angeles e aí fica a difícil tarefa de acertar as coisas. Ela não podia mentir para a família, eles iriam descobrir de uma maneira ou de outra, então só restava resolver a situação. "Eu liguei para a companhia aérea e eles disseram que tinham preenchido os papéis errados, mas que enviariam o corpo em um voo de graça. Eu gritei e disse 'eu acho bom que vocês enviem esse corpo de graça!'" e riu bastante da situação, que com certeza é algo com o qual nem o público e nem ela estão acostumados.

A conversa seguiu com os fãs fazendo perguntas para a autora, que comentou muito sobre as condições de trabalho das pessoas em agências, as diferenças do sistema funerário brasileiro e americano e também formas de tornar a morte algo sustentável e menos agressivo, sempre com bom humor e muito respeito.

Então os autógrafos começaram e os fãs de Caitlin estavam nervosos e empolgados. Tive a sorte de ser a décima pessoa da fila, pois pude contemplar o local e o modo como as pessoas discutiam um assunto que é tão "proibido".

Ao chegar na frente da Caitlin pensei no que eu poderia dizer que fosse legal, contasse um pouco sobre mim e também fosse meio único. Resolvi que seria interessante explicar que, como trabalho com coreanos e a hallyu (em tradução literal, onda coreana, que se refere à popularização da cultura sul-coreana) definitivamente seria meio esquisito contar o que eu fiz na quinta-feira à noite, mas que eu gostaria que as pessoas falassem mais sobre o assunto.

Para minha alegria e alívio, antes mesmo que eu pudesse sentar ao seu lado, Caitlin me elogiou bastante e quebrou o gelo. Segui com meu plano e ela me disse "As pessoas no Brasil gostam muito de fazer esse lance do coração nas fotos né?" e eu ri dizendo que sim, e que também faríamos isso, mas de um modo diferente, como os idols coreanos fazem para as fotos. Ensinei ela a fazer o finger heart (o gesto que estamos fazendo na foto) e ela achou o máximo. Resolvemos fazer pose que ídolos coreanos fariam nessa situação e acabamos fazendo todos darem algumas risadas.


Agradeci muito o papel de Caitlin em minha vida e também na nossa sociedade, e saí faceira com meu livro autografado em mãos. Mais uma mulher sensacional que deixou uma marquinha no meu coração!

Mas a Booktour dela não acaba por aí. Os fãs do Rio de Janeiro poderão se encontrar com Caitlin Doughty no dia 18 de junho (próxima terça-feira), às 19h30, no Teatro Solar de Botafogo, na Rua Gen. Polidoro, 180. Se eu fosse você, sinceramente, não perderia. Um beijo, um queijo e... Nos encontramos por aí! 💀

26 de outubro de 2018

Encontro de Livreiros da Companhia das Letras


Ontem, dia 25 de Outubro, a Companhia das Letras promoveu um encontro de livreiros, blogueiros e seu parceiros na Unibes Cultural, em São Paulo, como forma de interagir, mostrar as novidades que estão por vir na editora e também para que os convidados pudessem ouvir um pouco os autores nacionais, cujos livros foram ou estão sendo lançados pela Companhia das Letras.

21 de novembro de 2017

Dicas Para a CCXP!


Olá, bonitinhos e bonitinhas! O vídeo de hoje é um pouquinho diferente do que vocês estão acostumados a ver aqui no Roendo Livros, mas é super importante, pois são dicas para quem quer curtir a CCXP desse ano! A Comic Con Experience acontecerá em São Paulo entre os dias 07 e 10 de Dezembro de 2017, e vocês podem conferir o local e horários no site oficial do evento