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17 de novembro de 2023

Oito fobias estranhas que vocês provavelmente não conhecem


A maioria de nós tem medo de alguma coisa. Eu, por exemplo, tenho medo de escuro e de alguns insetos. Conhece uma pessoa que tem medo de sangue, outra que tem medo da morte e outra que tem medo de cobra. Os medos fazem parte da vida e, até certo ponto, é absolutamente normal sentir medo. Por outro lado, uma fobia é um medo excessivo e irracional, que afeta a vida e a rotina de uma pessoa, trazendo sofrimento e prejuízo significativos.


Pra fugir um pouco dos medos mais comuns, hoje eu vou trazer pra vocês 8 fobias incomuns e bastante interessantes.

1. Afefobia

Você certamente conhece alguma pessoa que não gosta muito de ser tocada. A Afefobia é como se fosse uma versão piorada disso. O medo de ser tocado pode levar uma pessoa a entrar em pânico e a se colocar em risco tentando evitar o toque.

2. Ficofobia

Se você já viu o mar, você certamente viu algas. A ficofobia nada mais é do que o medo de algas. Será que pessoas com essa fobia não conseguem comer sushi? 

3. Fobia de pipoca

Quem não curte uma pipoca de cinema, né?! Bom, as pessoas com fobia de pipoca com certeza não gostam.

4. Tetrafobia 

Se você tivesse essa fobia, esse texto teria ficado bem difícil de ler a partir daqui. Afinal, tetrafobia é o medo excessivo e irracional do número 4. Semelhante ao medo do número 13, o medo do número 4 é mais forte em algumas culturas e uma possível justificativa pra isso é que, em algumas línguas, a palavra Quatro se parece com a palavra Morte.


5. Hidrofobia 

Sim, medo de água. E eu não estou falando em medo de mar, rio ou piscina. É medo de água mesmo, de encostar na água e de beber água.

6. Aerofobia

Ainda mais estranho que o medo de água, é o medo de ar. A raiva humana causa hidrofobia e aerofobia. Quando a doença chega nesse estágio já não há mais o que fazer. Em poucos dias, a vítima morre. Na Internet há muitos vídeos de pessoas com raiva humana que tentam beber água ou que ficam de frente para uma corrente de ar. Eu acho bem perturbador de assistir, mas, se alguém tiver essa curiosidade, basta dar um Google.

7. Pantofobia

Sabe aquela pessoa medrosa, que tem medo de tudo? Bom, talvez ela tenha pantofobia. O medo de tudo é quando uma pessoa não sofre com apenas uma categoria de medos, mas sente um medo desproporcional de muitas coisas aleatórias e diferentes.

8. Hipofobia

Tão ruim quanto sentir medo de tudo é não sentir medo de nada. O medo é uma resposta emocional importante para nos manter seguros. É ele que nos faz fugir de situações perigosas, por exemplo. Sem medo, nos tornamos inconsequentes e irresponsáveis. Por isso, a ausência de medo também é patológica.

Gostaram do post e querem conhecer outras fobias curiosas e estranhas? Eu recomendo o lançamento da editora Intrínseca: O Livro das Fobias e Manias, da autora Kate Summerscale. Nele, vocês vão encontrar 99 fobias e manias, com explicações e exemplos.

Título Original: The Book of Phobias and Manias ✦ Autor: Kate Summerscale
Páginas: 320 ✦ Tradução: Renato Marques ✦ Editora: Intrínseca
Livro recebido em parceria com a editora
Ajude o blog comprando os livros através do nosso link!

13 de novembro de 2023

O Princípio do Coração, de Helen Hoang: uma história sobre sentir várias coisas ao mesmo tempo


A Helen Hoang com certeza entrou na minha lista de autoras favoritas, principalmente por ela sempre escrever personagens neurodivergentes. Os Números do Amor e o Teste de Casamento são livros que eu gostei muito, então as expectativas pra O Princípio do Coração eram levemente altas. 

Os outros livros da trilogia:
A única coisa que esse meu coração quebrado consegue sentir é amor por você.

Anna Sun tem um vídeo seu tocando violino se tornando viral e, mesmo que em primeiro momento isso pareça algo positivo, pra ela não poderia ser uma mentira maior. Anna se sente pressionada pra ter outro sucesso como o do primeiro e isso a leva a um burnout. Além da pressão na carreira, o seu namorado de anos decide que quer "abrir a relação" antes de se compromissar em um casamento com ela. Anna fica extremamente frustrada, mas alguém pede que ela leve isso como uma oportunidade. Ele quer um relacionamento aberto (e não apenas uma relação onde ele transa com quem quiser e ela não), então, é isso que ele vai ter.

A sua ideia inicial é ter vários parceiros de sexo casual (já que com seu namorado as coisas não são lá interessantes pra ela), mas ao conhecer Quan, as coisas falham no primeiro encontro. Anna percebe nele uma aceitação que ela nunca encontrou em absolutamente ninguém. Mas nada são flores e uma crise familiar coloca Anna entre a cruz e a espada, o que pode atrapalhar o que quer que seja que ela pode ter com Quan.

Uma das coisas que fiz ao começar a ler O Princípio do Coração foi checar se eu tava ficando maluca ou se esse é o primeiro livro que a autora escreve em primeira pessoa. E não, eu não estava louca. As outras duas histórias da trilogia são escritas em terceira pessoa, o que dá ao leitor uma experiência muito mais intimista nessa narrativa em específico. Essa visão em primeira pessoa torna os sentimentos dos personagens muito mais realistas, e olha, Hoang continua sendo mestre em escrever personagens incríveis, completos e intensos.
Ninguém deveria precisar de um diagnóstico para ter mais compaixão consigo.
Anna é uma mulher que foi diagnosticada com autismo tardiamente, então, muito do que a gente vê no livro são experiências muito reais de (principalmente) mulheres que começam a (re)descobrir o mundo com um diagnóstico e sem mascarar e como é difícil pra uma pessoa autista se encarar como a cuidadora de uma outra pessoa em processo de burnout, enquanto vive as emoções que uma paixão traz (coisa que também não é muito fácil pro autista lidar).

A autora coloca muito de si e das suas experiências em seus personagens e é por isso que é TÃO importante que literatura, principalmente de ficção, com personagens autistas seja escrita por autistas. E como é necessário falar dos assuntos que Hoang traz aqui, a mulher no lugar de cuidadora (gente o tema da redação do Enem esse ano!!!!!), a mulher autista se reconhecendo, o autista se apaixonando, sendo bem sucedido e as consequências disso quando o sucesso começa a ser demais.

Eu amei essa leitura. Eu não sou uma pessoa que gosta de literatura erótica por si, eu prefiro livros de romance com cenas eróticas (faz sentido né?) e a Helen escreve tão bem. Uma das cenas desse livro é bem comentada nas redes sociais e resenhas e faz todo sentido. Uma artista.
O único lugar onde a perfeição existe - uma página em branco. Nada que eu faço consegue competir com o tamanho potencial do que eu ainda posso fazer. Mas se eu permitir que o medo da imperfeição me aprisione em intermináveis começos, eu nunca vou criar nada de novo.
P.S.: finalmente, o leitor dessa trilogia conseguiu conhecer o Quan mais profundamente, ele já tinha aparecido nos outros livros, muito bom te conhecer, querido!

Título Original: The Heart Principle ✦ Autora: Helen Hoang
Páginas: 304 ✦ Tradução: Alexandre Boide ✦ Editora: Paralela
Livro recebido em parceria com a editora

11 de novembro de 2023

10 anos de Roendo Livros!

Fiquei a semana inteirinha pensando no que eu escreveria para vocês nesse dia especial e, quando ele finalmente chegou, simplesmente fiquei sem palavras. Até porque, quando criei o Roendo Livros em novembro de 2013, eu não imaginaria que passaria por tanta coisa — e nem sei se eu pensava que iria durar por tantos anos, uma vez que sou daquele tipo de pessoa que abandona projetos no meio do caminho. 10 anos é muito, muito tempo. Eu ainda estou aqui, e mais importante que isso, vocês ainda estão aqui

São mais de 1.100 posts, mais de 15.000 comentários, mais de 2.000.000 de visualizações. Várias editoras passaram pelo blog durante esses anos e nem nos meus maiores devaneios eu pensei que isso aconteceria comigo. Parecia impossível editoras notarem um blog de uma menina que mora no interior de Minas Gerais. Às vezes ainda parece impossível todo mundo continuar notando o Roendo Livros nesse período dominado pelo Instagram e pelo TikTok. Então só queria agradecer, do fundo do meu coração, por todo carinho, por cada oportunidade, cada leitor... Tudo! Muito obrigada! O Roendo Livros sempre foi um sonho! E se depender de mim, continuará aqui por muito tempo. 

Agradecimentos especiais ao meu marido, aos meus pais e aos meus amigos, que sempre me apoiaram nessa loucura toda — só eles sabem 100% das coisas boas e, é claro, 100% das frustrações. Também não podia deixar de agradecer às minhas meninas incríveis, que se tornaram amigas e família do coração. Obrigada Ana, Jess, Myla e Priscila, por me ajudarem tanto, por doarem tanto, por terem tanta paciência. Sem vocês, o blog já teria acabado faz tempo! Amo vocês demais!


É óbvio que, para comemorar, o Roendo Livros e a Editora Intrínseca vão presentear um leitor muito sortudo com dois livros super desejados por vocês: Amor Por Engano, da Lynn Painter, e Amor em Roma, da Sarah Adams. Para concorrer, basta preencher o formulário abaixo. O sorteio ficará no ar até o dia 25/11/23. O ganhador será divulgado nas minhas redes sociais e será contatado por e-mail. Leiam as regrinhas com muita atenção, tá bem? 

7 de novembro de 2023

O Deserto e Sua Semente, de Jorge Baron Biza: um triste relato sobre as tragédias causadas pelo machismo


Autoficção é um gênero literário que combina a autobiografia com elementos ficcionais. Sempre que vejo um livro de autoficção, já me preparo psicologicamente. Afinal, penso que para um autor escolher autoficção ao invés de simplesmente autobiografia, deve ser porque o que ele tem a dizer não é fácil de ser dito e, por isso, precisa de elementos ficcionais que o distanciem da história. Não sei faz sentido pra vocês, mas pra mim faz.

Portanto, quando eu tomei conhecimento da obra de Jorge Baron Biza, jornalista argentino nascido em 1942, fiquei curiosa e apreensiva sobre o que encontraria em seu único romance. Biza, na época, se autopublicou após ser sucessivamente rejeitado por diferentes editoras. O autor não queria que sua obra fosse lida como autobiográfica, pois, segundo ele, "o sofrimento não legitima a literatura". Bom, pode até não legitimar, mas que trás uma carga diferente, isso é inegável. E, no fim dessa resenha, vocês vão entender que há conexões entre a obra e acontecimentos posteriores a sua publicação que são difíceis de ser ignorados.

O Deserto e Sua Semente começa com uma mulher, Eligia, sendo atacada pelo ex-marido quando eles estão prestes a oficializar o divórcio. Arón, num ataque desprezível e misógino, joga ácido na mulher, desfigurando seu rosto e queimando sua pele. A partir desse episódio assustador e revoltante, vemos seu filho e narrador da história, Mario, vagando de hospital em hospital enquanto acompanha a mãe em sua reconstrução.

Mario é um narrador ligeiramente apático e alheio às situações, tornando difícil ao leitor saber o que ele sente com relação a tudo que está acontecendo. Nas poucas vezes em que Mario fala sobre seu pai (o agressor), ele relata que o homem era violento e que sentia medo dele. Toda a narrativa é feita de modo distante, o que não me agradou muito, pois prefiro narrativas mais focadas em sentimentos e subjetividade. Ao mesmo tempo, essa "indiferença" dá ao romance um tom de estranhamento. É difícil explicar, mas posso dizer que passei boa parte do livro me sentindo estranhamente distante da história por não conseguir me apegar aos personagens. Enfim, acho que o que estou tentando dizer é que faltou profundidade, faltou contexto e emoção. Achei a narrativa muito engessada, fria e distante. E os momentos em que o narrador, Mario, se desvia do assunto principal para falar de coisas totalmente desinteressantes e irrelevantes, como suas aventuras sexuais, me afastavam cada vez mais da história.

Por outro lado, esse livro foi um choque de realidade em vários momentos, como, por exemplo, quando eu descobri que o ácido continua agindo dias depois de entrar em contato com a pele. Isso significa que, diferente de uma queimadura com fogo, no caso de queimadura por ácido, o paciente precisa aguardar mais tempo para receber o enxerto, pois, se não aguardar o tempo necessário, o ácido pode queimar a pele nova que é colocada por cima. Me dói pensar nessa informação, principalmente sabendo que esse tipo de ataque contra mulheres não é incomum. Basta uma pesquisa rápida no Google para encontrar diversas notícias de mulheres atacadas com ácido. Me pego pensando no que está por trás de um ataque desses. Não apenas o desejo de ferir ou mesmo de matar, mas o desejo de desfigurar, de tirar a identidade de uma mulher, de atacar sua imagem, sua autoestima.

Após atacar a mulher, Arón comete suicídio. Os detalhes sobre o relacionamento deles são escassos, mas percebemos que era uma relação abusiva desde o princípio. Anos depois, Eligia também se suicida, no mesmo apartamento onde o ex-marido se matou. Mais tarde, foi a vez da irmã mais nova de Jorge cometer suicídio. Jorge escreveu que as pessoas corriam para fechar as janelas toda vez que ele entrava num apartamento alto, pois previam que uma vida marcada pela violência não sairia ilesa. Infelizmente, estavam certos, mas não puderam evitar: Três anos após a publicação do livro, Jorge comete suicídio. Uma sequência lamentável de acontecimentos violentos e trágicos marcam essa família. Jorge tinha apenas 22 anos quando precisou acompanhar sua mãe desfigurada em busca de reconstruir sua identidade. Que sequelas uma coisa dessas pode deixar em alguém?

Apesar de não ter gostado tanto do livro, por achar que o texto poderia ter focado mais em outros aspectos, eu gostei de ter feito essa leitura e de ter pesquisado mais sobre a vida do autor e de sua família. Um triste exemplo de como o machismo destrói vidas e mata famílias inteiras. Apesar de esse não ser o viés do autor, foi o meu, e tudo bem, porque a arte está sempre aberta a interpretações.

Título Original: El Desierto y su Semilla ✦ Autor: Jorge Baron Biza
Páginas: 232 ✦ Tradução: Sérgio Molina ✦ Editora: Companhia das Letras
Livro recebido em parceria com a editora
Ajude o blog comprando o livro através do nosso link!

4 de novembro de 2023

O Mar Me Levou a Você, o novo romance de verão de Pedro Rhuas


Não é segredo para ninguém que sou fã do trabalho do Pedro Rhuas. Ao meu ver, ele é um dos mais promissores autores nacionais do cenário LGBTQIA+ atual, porque ele está preocupado de verdade em contar nossas histórias e trazer finais felizes para nós. Seu primeiro livro, Enquanto Eu Não Te Encontro (EENTE), e sua novela, O Universo Sabe o Que Faz (OUSOQF), não fazem tanto sucesso à toa. Por causa disso, eu já sabia que O Mar Me Levou a Você (OMMLAV) também conquistaria nossos corações

Publicado anteriormente como conto de forma independente, OMMLAV conta a história de amor entre Matias e Júlio, cujos destinos foram traçados nas maravilhosas paisagens de Canoa Quebrada, no Ceará. Acontece que Pedro tinha tantos planos para os dois que precisou escrever mais sobre eles, e assim surgiu esse livro, publicado pela Seguinte. 

Matias é um jovem de 21 anos, preto, filho de um brasileiro com uma espanhola. Durante toda sua vida o garoto, seus pais e a irmã mais nova passam metade do ano na Espanha e voltam ao Brasil durante o verão, para aproveitar o calor e ficarem mais próximos do Hippie, um aconchegante hostel à beira-mar administrado pela família. Matias é cheio de vida, adora desenhar, tocar e surfar, mas ainda não sabe exatamente o que deseja fazer, profissionalmente falando. Ele não poderia ser mais diferente do irmão mais velho, um surfista profissional, o queridinho da mamãe, o filho que traz orgulho para a família. Mas todas essas preocupações parecem secundárias quando, em um dia escaldante, cheio de ondas perfeitas, Matias conhece Júlio.

Acontece que Júlio não é cativado por Matias logo de cara. Pelo contrário, o garoto parece ter aversão à ele. Mas também pudera...  Matias tem toda uma pinta de homem-hétero-cis, confiante demais, atirado demais, bonito demais, todas as características que Júlio detesta. Um cara desses com certeza está se aproximando só para zoar, algo que acontece o tempo inteiro quando você é um homem trans. O que Júlio não sabe, é claro, é que Matias é um bissexual, que se sente imediatamente atraído por ele. Apesar de fazer de tudo para se afastar, o destino está 100% disposto a fazer seu caminho se cruzar com o de Matias de todas as formas possíveis. 

Eu me diverti demais lendo OMMLAV, que tem uma vibe romance de verão, daqueles que passam na Sessão da Tarde, com vários elementos místicos e referências à cultura-pop. A narrativa é cheia de representatividade, trazendo aquele sentimento de pertencimento à comunidade LGBTQIA+, uma das especialidades do Pedro Rhuas. Outro ponto positivo é ambientação, novamente no nordeste, mais conhecida como a melhor região do Brasil. Senti como se estivesse em Canoa Quebrada, hospedada no Hippie, eventualmente passeando pelas falésias numa manhã ensolarada. 

Apesar do romance ser o foco da história, existem outras tramas acontecendo em paralelo, todas sob o ponto de vista de Matias. Conflitos familiares, principalmente envolvendo a mãe e o irmão mais velho, são muito comuns e bem desenvolvidos. A amizade com a irmã mais nova, hóspedes e funcionários do hippie também é muito legal de acompanhar. Além disso, existem todos os embates internos do Matias, seus medos e inseguranças, o fato de ter se apaixonado pela primeira vez... Todas essas questões fazem com que a gente se aproxime mais do protagonista. 

Porém, mesmo me conectanto com os personagens, principalmente com Matias, não consegui me conectar totalmente com o romance em si. É muito fofo, é claro, mas senti que faltou uma coisinha. Digo isso porque metade do livro é Matias correndo atrás de um Júlio aparentemente desinteressado, e a outra metade são eles trocando juras de amor, apesar de terem se conhecido há pouquíssimo tempo e de tudo o que aconteceu nesse início conturbado. Eu gosto muito de romances de verão e acredito que eles existam, mas acho que faltou uma conexão entre essas duas partes para que ficasse mais fácil acreditar na veracidade do sentimento deles

Confesso que gostaria de saber um pouquinho mais sobre outras questões apresentadas em OMMLAV. Por exemplo, o Matias vai conseguir a confiança da mãe para gerenciar o hostel sozinho? É isso mesmo o que ele quer fazer, do fundo do coração? Ou será que seria melhor investir na música? No desenho? Talvez rodar um pouco mais pelo mundo com Júlio, que é influencer de viagens, antes de tomar uma decisão tão complexa? Será que se a gente pedir com muito jeitinho, o Pedro escreve uma continuação pra gente, rs?

Fato é, de uma forma ou de outra, Pedro Rhuas sabe prender a gente, porque a escrita dele é muito deliciosa. O meu livro preferido ainda é EENTE, que conversou comigo em um momento mais delicado da minha vida ... Mas OMMLAV, assim como OUSOQF, tem um bom enredo, que conquista, emociona e aquece o coração, principalmente se você for um jovem LGBTQIA+ que acredita no amor, assim como eu. 

Título Original: O Mar Me Levou a Você ✦ Autor: Pedro Rhuas
Páginas: 424 ✦ Editora: Seguinte
Livro recebido em parceria com a editora

2 de novembro de 2023

Top Comentarista: Novembro 2023


Eu sinceramente estou custando acreditar que a gente já tá em novembro. Tipo, amanhã já é Natal gente, como assim? Inclusive já estou aqui pensando em começar as decorações de fim de ano aqui em casa, e vocês? Agora, falando uma coisa séria... Entrando em desespero porque tenho muita coisa pra ler da Intrínsica e da Companhia das Letras antes do ano acabar, me desejem sorte, pelo amor de Deus. E as leituras por aí, como vão?

Falando sobre o top comentarista: as regrinhas vocês já sabem de cor, mas não custa relembrar, né? Antes era obrigatório comentar em todas as postagens para não ser desclassificado do concurso, mas a partir de agora vocês serão sorteados a partir dos comentários. Isso significa que não é obrigatório comentar em todos os posts: cada comentário que vocês fizerem devem ser cadastrados no formulário do Rafflecopter, que só aceita uma entrada por dia — recomendo que vocês comentem e preencham o formulário sempre que sair post novo, já que quanto mais comentários cadastrados, maior a chance de ganhar. Todos os meses um comentário será sorteado pelo aplicativo.

Atenção: só preencha o formulário nos dias em que comentar no blog. Por exemplo, se em determinado mês tiverem 13 posts, o número máximo de entradas que cada participante pode ter no formulário é 13! Outra coisinha: já tem alguns anos que o Rafflecopter não é mais responsivo, então acho que no computador a visualização fica melhor! Prometo que ano que vem vou achar outra solução, tá? Quaisquer dúvidas, podem entrar em contato comigo no Twitter ou Instagram! 💖

O prêmio é um vale de trinta reais na Amazon! Ah, as chances extras continuam: comentar nos posts do Instagram e tweetar sobre o top todos os dias em que tiver postagem nova por aqui, então aproveitem! Caso tenha restado alguma dúvida, podem me procurar nas redes sociais, tá bom?

Observações
- O período de validade desse top comentarista é de 01/11/2023 à 30/11/2023. Cada comentário que vocês fizerem devem ser cadastrados no formulário do Rafflecopter, que só aceita uma entrada por dia.
Não serão computados comentários genéricos, só aqueles que exprimem a opinião do leitor e mostram que ele realmente leu o post. Comentários plagiados de outras plataformas (lembrem-se que plágio é crime) ou que se repetem em outros blogs não serão considerados. Comentários do tipo serão excluídos sem aviso prévio e o participante será automaticamente desclassificado;
- É permitido apenas um comentário por post;
- É obrigatório seguir o Roendo Livros via GFC e seguir o perfil @anadoroendo no Instagram para validar a participação;
- A entrada "tweet about de giveaway" só será válida se a pessoa estiver seguindo o Twitter informado (@anadoroendo);
- Após o término do top, o Roendo Livros tem até 15 dias para divulgar o resultado;
- O ganhador tem 48h para responder o e-mail com os dados de envio, caso contrário o sorteio será refeito. O livro escolhido (na faixa de preço estabelecida) deverá ser informado no corpo do e-mail;
- Após feito o contato, o prêmio será enviado dentro de até 60 dias úteis;
- Para o livro ser enviado, é necessário que o ganhador passe o número do CPF para a Ana, já que agora os Correios solicitam uma declaração de conteúdo (saiba mais aqui) Só participe do sorteio se estiver de acordo;
- O Roendo Livros não se responsabiliza por extravio ou atraso na entrega dos Correios, bem como danos causados no livro. Assim como não se responsabiliza por entrega não efetuada por motivos de endereço incorreto, fornecido pelo próprio ganhador, e ausência de recebedor. O livro não será enviado novamente;
- O Roendo Livros se reserva o direito de dirimir questões não previstas neste regulamento.
- Este concurso é de caráter recreativo/cultural, conforme item II do artigo 3º da Lei 5.768 de 20/12/71 e dispensa autorização do Ministério da Fazenda e da Justiça, não está vinculada à compra e/ou aquisição de produtos e serviços e a participação é gratuita.
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